É sempre um bálsamo pra alma poder ir ao encontro dos meus ancestrais.
Tive a chance de, nesse fim de semana, conhecer parte da família do meu pai, primos que moram numa cidade vizinha à capital.
Ouvindo as histórias, as risadas, vendo a cumplicidade e a união da família - uma família de verdade, que não via há tempos -, pude sentir e perceber a força que a ancestralidade tem em nossas vidas.
"Caminhando, eu ouço a voz de meus ancestrais me dizendo: 'Você é o resultado do amor de muitos'"
Aqueles que vieram antes de nós são vitais ao nosso caminho. Se um deles não existisse, nós não seríamos como somos, não seríamos nós. E ver semelhanças entre nós e esses outros é mais uma prova de que nós somos da mesma árvore da vida, realmente.
Aqueles que vieram antes servem de subtrato, nutrição, para aqueles que vieram depois, e por isso é preciso ir com muito amor e respeito aos nossos ancestrais, pois eles têm sabedoria que não temos, experiências que não temos... E isso tudo é muito rico - nutre-nos.
Que eu sempre saiba o valor dos meus ancestrais e que eu sempre os ame e respeite.
"Lemos o vento e o céu
Quando o sol está alto
Nós navegamos o comprimento do mar
Na brisa do mar
À noite, nomear cada estrela
Sabemos onde estamos
Nós sabemos quem somos, quem somos
Aue, aue
Nós definir um rumo para encontrar
Uma nova ilha marca em todos os lugares que remar
Aue, aue
Nós mantemos nossa ilha em nossa mente
E quando é hora de encontrar casa
Nós sabemos o caminho
Aue, aue
nós somos exploradores de leitura todos os sinais
que contar as histórias de nossos idosos
na cadeia interminável
Aue, aue
te fenua, te malie
Nae ko hakilia
Nós sabemos o caminho"
~*~
Música:
"We know the way" - Lin-Manuel Miranda, Opetaia Foa'i.
