"Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim." - Clarice Lispector.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Divagação...


"Trancada em um quarto escuro
Sobrevivendo de água, e alguns parcos pedaços de pão,
Ela tenta irremediavelmente sobreviver
Tenta vencer mais um ou dois dias
Neste mundo severo e nefasto que a acorrenta,
Que a cerca de todos os lados
Mundo feito de urgências
Onde a urgência maior é viver
E tentar mudar o que ao seu redor está"

~*~
Música:
"Bittersweet" - Apocalyptica feat. Ville Vallo & Lauri Ylonen.
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sobre "Vicky Cristina Barcelona"

Sabe aqueles amores arrebatadores, que quase nunca são consumados e que a gente sempre guarda na memória por um motivo qualquer? Mesmo que você não ame mais, que você saiba as dimensões reais da pessoa, que você entenda que jamais daria certo, ou talvez poderia ter dado por um tempo... Enfim! Daqueles amores que você sabe que seriam eternos enquanto durassem, e tão intensos quanto ambos quisessem, tão arrebatadores, enfim, como os que descrevia Álvares de Azevedo. Então, esses amores normalmente são eternos, não muito porque você ainda os ama, como eu disse, mas porque as lembraças deles te fazem sentir algo bom, algo seu de bonito que você tenha cultivado por um tempo. Normalmente voltam à tona quando você ouve certa música, vê certo filme que já tinha visto ou um novo filme com uma temática que te fez pensar sobre isso. No meu caso, foi "Vicky Cristina Barcelona". Eu assisti a ele. Vi temáticas que eu já conhecia um pouco, mas pensei sobre elas, e cheguei a essa conclusão. A imaginação do ser humano sempre é mais poderosa do que a realidade, pelo menos é o que penso. Talvez por isso as pessoas se decepcionem tanto com os filmes quando já leram o livro. A nossa imaginação é muito poderosa. Pode manter ou romper coisas e relacionamentos se não nos mantermos presos à realidade, se for isso o que quisermos. Se não for, por que se preocupar? Gosto de pensar sobre essas coisas porque resgatam uma parte de mim que eu sempre penso estar perdendo dia-a-dia. Não quero isso. O meu lado sensível, o que não me deixa perder a realidade, por mais que isso soe estranho, tem que estar bem ativo e atento. Ao meu ver, um ser humano sem sensibilidade é incompleto, tem um quê de vazio. Mas enfim... Não sei se soube me explicar, mas fica aí.
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