"Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim." - Clarice Lispector.

sábado, 25 de dezembro de 2010

"Sete Cidades"

"Sete cidades"
Legião Urbana.

Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar

Me partiu em dois

E procuro agora o que é minha metade

Quando não estás aqui

Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu

Meu coração é tão tosco e tão pobre

Não sabe ainda os caminhos do mundo

Quando não estás aqui

Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu

Vem depressa pra mim

Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais

E já me acostumei com a tua voz

Quando estou contigo estou em paz

Quando não estás aqui

Meu espirito se perde
Voa Longe, longe

~~

É impressionante como as letras do Renato Russo traduzem tão bem o que eu sinto, o que eu penso. É por isso que eu penso, muitas vezes, que em alguma outra encarnação eu já fui amiga dele, ou minha alma tem parte da dele, como Paulo Coelho fala em "Brida" que cada alma tem sua Outra Parte (que podem ser muitas "outras partes").
Talvez nada disso tenha a ver. Talvez seja só porque eu sou uma adolescente e ele já foi adolescente um dia e, justamente por isso, saiba o que um adolescente sente e pensa. Mais provavelmente é isso.
Essa música, na minha opinião, demonstra um sentimento de saudade, solidão... E é o que eu sinto por agora. Todos sentimos isso um dia, aliás.
Pena que eu esteja sentindo num dia de Natal...


~*~
Música:
"Sete Cidades" - Legião Urbana.



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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"Vamos ficar juntos e nos sentiremos bem!"

Foto da Pampulha, Belo Horizonte - MG.


Essa imagem simplesmente explica a postagem anterior...
O campus de História (FAFICH) da UFMG fica na Pampulha. Eu achei ontem algunas fotos de BH e daí. Gente... não é lindo? Nossa... Só de pensar que eu posso ir praí...
*.*
É indescritível o que eu sinto quando vejo essa foto e outras que eu vi...
s2*
(WishMeLuck! ;] )
~*~

Música:

"One Love (people get ready)" - versão do Glee.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E, pelo menos hoje, meu coração...


Foto de Belo Horizonte, Minas Gerais

Hoje meu coração está alegre e, ao mesmo tempo, triste. É aquele sentimento que você tem quando tudo está bem na sua vida, mas algo te falta. Ou então que você sente porque realmente tem tudo, está feliz, mas vem uma angústia do nada, uma vontade de chorar. E sem parar. Mas não seria um choro de tristeza propriamente dita, mas também não seria um choro de alegria.
Enfim, é uma vontade de chorar somente. E eu sei porque eu estou com essa vontade de chorar.
Ela começou quando eu vi umas propragandas de Minas na Globo algum tempo atrás. Meu coração sempre ficava alegre, sabe? como quando você sente que seu lugar é esse aí que passa na TV. E hoje eu vejo: meu coração está realmente lá... E vendo essa foto, só me confirmou tudo: meu coração está em Minas. Meu coração está em BH.
Esses dias atrás eu até fiz um teste no facebook que perguntava "qual cidade você deveria morar?", ou algo do tipo. Não deu outra: Belo Horizonte!
Aí é que eu fiquei com mais vontade de chorar ainda... Porque se confirmaram as minhas expectativas, entendeu?
Pode ser que eu esteja errada, mas agora tudo o que eu mais quero é passar na UFMG e ir pra Minas, porque pra mim, meu coração está lá.
Porque, convenhamos, não dá pra sentir uma paz imensa, uma ânsia de viver só de olhar pra essa foto aí? Uma cidade que une natureza e ambiente urbano?
Belo Horizonte é, realmente, especial... Pelo menos pra mim...
~*~
Música:
"Anywhere" - Evanescence.



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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Profissão: uma casa de muitas portas



Por Ignácio de Loyola Brandão

Aos 17 anos o filho ouviu a pergunta dos pais, que se mostravam ansiosos:
– Então, já sabe o que vai fazer?
– Estou pensando.
– Os vestibulares estão aí, ninguém espera.
– Ainda não decidi.
– Quando vai decidir?
– Eu também me pergunto. Tem tanta coisa!
– O que vai te dar segurança?
– Não sei. Alguma coisa na vida dá segurança?
– Como vai sustentar a família?
– Que família? Nem tenho namorada, pai!
A mãe estava ouvindo, quieta. Entrou na conversa:
– Pois está na hora de ter uma. Para endireitar essa vida!
O filho voltou-se para um, para outro, chutou o chão com a ponta do tênis.
– Quer dizer que são duas decisões? Profissão e namorada?
– Com a tua idade eu já trabalhava, assim me aposentei cedo.
A mãe voltou à carga:
– Nunca pensou lá na frente em uma boa aposentadoria, uma vida calma, filhos e netos...?
– Mãe, eu tenho 17 anos... Aposentadoria? Nem acabei o colegial, nem fiz vestibular, nem tenho emprego.
– Mas já é um homem! E homem tem de saber o que fazer! Como vai ganhar dinheiro?
– Pensam que é fácil? No tempo de vocês, já que falam tanto desse tempo, que nem sei qual é, era mais fácil. Tinha quatro ou cinco coisas. Banco, comércio, medicina, engenharia, advocacia, farmácia, funcionalismo público.
– Coisas que permitiam uma carreira, meu filho.
– Vocês pensaram no sonho?
– Que sonho?
– No meu sonho.
– E qual é o seu sonho? Vamos! Diga! Quanto dinheiro vai ganhar com o seu sonho?
– Não sei, ainda não estou dentro dele.
– Sonhos são bons para sonhar. Mas o que seria da vida real, do pé no chão, do dia-a-dia?
– Tem tanta coisa. Pensei em ser designer, gosto de desenho, de fotografia, de cinema. Ou ser paisagista. Pensaram? Desenhar jardins com plantas? Ou artista plástico! Biólogo é uma profissão legal, saber sobre a vida de tudo. Químico é outra que posso curtir numa boa. Ou físico. Meu sonho mesmo era ser astronauta...
– Estamos vendo, vive no mundo da Lua! Desça na Terra, menino!
– Menino? Olha a minha idade.
– Pé no chão.
– Numa boa posso ser arquiteto, médico. Cirurgião de cabeça. Um transplantador de corações e órgãos. Verdade. Pensaram? Ou construir pré­dios enormes. E gastronomia? Ser chef. Querem coisa melhor? Ou perfumista. Comandante de avião.
– Avião? Avião nem pensar, pelo amor de Deus.
– Encadernador, enólogo. Adoro vinho.
– Pé no chão, meu filho. Está flutuando!
– Está todo mundo no ar, pai! Pensa que não converso com ninguém? Pensa que é fácil nesse mundo de hoje? Informática. É um caminho. Mas em que especialização? E dentro dessa especialização, em que campo? Nesse campo, em que segmento? Há milhares de nichos, profissões, ofícios, trabalhos, mas qual será o meu? Gosto de tudo.
– Quem gosta de tudo não gosta de nada. Igual a jogador que joga em todas as posições e acaba não jogando em nenhuma.
– Outro dia, entrei numa faculdade, fui a departamento por departamento, olhando, investigando. Esse mundo de hoje é louco, pai. Tem milhões de profissões e milhões de desempregados. Uma coisa é legal, não dá dinheiro. Outra dá dinheiro, não é legal. Olha, vocês esqueceram dessa minha idade, ou talvez naquele tempo fosse diferente. Agora, é uma angústia desgraçada. E se eu errar? Perco quantos anos?
Os pais até que concordavam, procuravam uma forma de ajudar, não sabiam. O mundo atual é cheio de armadilhas, todo mundo fala em empreendedorismo, em investimento, em mil cursos, phd, mba, estágios, bolsas, pedem experiência, mas como ter experiência antes do primeiro emprego?
– Você tem a vida toda pela frente...
– Todo mundo diz isso, é clichê, gente. O mundo está apressado, veloz, apressam a gente para escolher, decidir, encaminhar, resolver. Como solucionar a vida nessa idade?
A mãe decidiu:
– Quer saber? Siga o sonho.
– E se eu errar?
– Somente você fará essa cobrança. Os sonhos se reciclam. Escolha, desiluda-se, canse, mude, a vida é sua, ninguém pode te cobrar.
– Siga o sonho. Obrigado, mãe. Agora é só encontrar esse sonho.

Ignácio de Loyola Brandão, 72 anos, é escritor e jornalista, tem 32 livros publicados. Recebeu este ano o Prêmio Jabuti de Melhor Ficção de 2008 com o livro O Menino Que Vendia Palavras.

Retirado do Site da Unesp.

~~

Eu coloquei esse texto porque realmente essa época, pra um estudante, é muito conflitante. É ruim, mas também é boa. É ruim porque você tem que tomar decisões que formarão a sua vida dali pra frente. É boa porque você poderá conhecer pessoas, e conviver com pessoas diferentes é uma oportunidade pra crescer, pra amadurecer.

Também é ruim porque você não verá mais muuitos de seus melhores amigos, seus colegas... Eu mesma tenho certeza de que vou sentir MUUITA falta de meus amigos. São poucos, mas todos MUITO especiais pra mim. Mas é bom porque você vai conhecer amigos que você vai levar pra vida inteira também. Você vai poder ter o controle das suas atitudes, gerando independência (o que eu acho ótimo!).

Enfim... o texto se explica nele mesmo... Vale a pena ler!

~*~

Música:

"Química" - Legião Urbana.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Não faz absolutamente nenhum sentido


O quê?
Esse blog. As coisas que eu escrevo nele.
A Literatura.
A minha vida limitada e totalmente vazia.
Estudar pouco e achar que vou passar no vestibular que eu quero.
Dores de cabeça que ando sentindo. Dores nas costas que não param
O meu tamanho, ambos os lateral e vertical. E o que esse tamanha me limita fazer.
As minha ideias. O meu idealismo tosco. A vida de uma pessoa que acredita que anarquia não é loucura (leia-se a minha vida).
Apaixonar-se por alguém que você não conhece simplesmente por achar que pode dar certo. Apaixonar-se por seu melhor amigo acreditando, no fundo, que poderia dar certo. Descobrir que isso nunca dará certo, por conta das experiências já vividas.
Não trabalhar quando todas as situações te mostram que não há outra saída pras coisas melhorarem. Ser uma inútil em casa. Ser uma inútil fora de casa.
Ser alguém que quer chamar atenção fazendo um blog. Ser alguém que sabe disso e, ainda assim, continua com essa palhaçada. Alguém que, apesar disso, acredita que merece um mínimo de atenção.
Ser vazia de realizações concretas e palpáveis. Ser um desastre de ser humano. E, apesar disso, achar que merece um mínimo de mérito pelo o que já fez e está fazendo.
Receber broncas e ficar completamente calada quando às vezes tenho razão, simplesmente porque acredito que quem está me dando bronca tem sempre razão.
Ser assim, alguém que chora enquanto escreve essas merdas que ninguém quer ler, alguém que implora para os outros lerem essas merdas que eu escrevo, e achar que alguém deve ler.
Ter feito esse blog pra me expressar. Que porra de "expressão" é essa que ninguém se interessa em ver? Acho que esse blog e eu somos como "O grito", o quadro... Quem vê e entende, espanta-se, e até fica indignado. Quem vê e não entende, fala que é uma merda, que não presta pra nada e não é inovador em absolutamente nada.
~*~
Música:
"Lucky" - versão do Glee.

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

"Aonde está você agora além de aqui, dentro de mim?"


É com muita tristeza que se perde alguém como Renato Russo. Alguém que foi um ícone de uma nação, de uma época, e que até hoje se faz atualíssimo.
É impressionante ver como os jovens sempre ouvem suas músicas.
É impressionante como esse cara barbudo, magrelo e que usava óculos consegue se fazer presente mesmo depois de morto.
É impressionante saber que em sua vida ele teve tantos erros quanto qualquer outra pessoa e, mesmo assim, foi diferente de todas elas.
Esse era um cara que tentava a todo custo buscar a paz entre as pessoas através da música. Alguns podem dizer que ele não era isso, que era alguém que ia só atrás de dinheiro. Peraí: a gente não vive de vento, poxa! E se ele ganhou mais ou menos, isso não quer dizer que ele era um cara extremamente ambicioso: só quer dizer que as pessoas reconheciam e gostavam de seu trabalho.
Passou de punk, no Aborto Elétrico, a uma mistura de coisas na Legião Urbana.
Suas letras são as mais lindas que eu já vi no rock brasileiro. Não existem bandas nem cantores atuais que conseguem colocar o dia a dia e o fantástico nas músicas como ele fazia. Não existem mais bandas que falam dos problemas do país com tanta paixão e conteúdo nas letras. Enfim... Não há mais Renato há 14 anos...
Renato dizia que a Legião somos nós. E não é mentira. Nós perpetuamos a Legião. Apesar de Renato estar morto fisicamente, ele está vivo em suas canções, até hoje entoadas e conhecidas pelas pessoas de diversos segmentos sociais. Isso nenhuma bandinha ou cantorzinho de pop vai conseguir. Renato e Legião são eternos.

Love in the afternoon - Legião Urbana

É tão estranho,
os bons morrem jovens
Assim parece ser
quando me lembro de você
Que acabou indo embora cedo demais

Quando eu lhe dizia:
- Me apaixono todo dia, é sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse:
- Eu gosto de você também

Só que você foi embora cedo demais

Eu continuo aqui, com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Um dia de chuva, um dia de sol
E o que sinto não sei dizer

Vai com os anjos, vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
até a próxima vez

É tão estranho, os bons morrem antes
me lembro de você
E de tanta gente que se foi cedo demais
E cedo demais eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei que você está bem agora
Só que este ano o verão acabou cedo demais

~*~
Música:
"Love in the afternoon" - Legião Urbana.
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sábado, 9 de outubro de 2010

Era de Aquário(?)


Eu gosto quando assisto a filmes que me levam a pesquisar algumas coisas. Um filme que me fez fazer isso foi o musical "Hair", a que assisti ontem. Ele começa com a música "Aquarius", que fala sobre uma Nova Era cheia de paz e harmonia. Daí, eu me lembrei que, no ano passado, eu ouvi sobre o suposto começo a Era de Aquário num jornal da Globo, e que o musical também estava sendo reapresentado. Liguei uma coisa à outra e fui pra internet pesquisar. Encontrei muitos blogs falando que o começo da Era de Aquário foi em 14/02/2009, e até uma chamada do "Jornal Hoje" falando sobre isso. Encontrei também um artigo muuito interessante sobre o suposto começo dessa Era de Aquário que vale a pela ler. Vou postá-lo aí abaixo.

O que nos espera na Era de Aquário? - por Vanessa Tuleski

Há algum tempo, você vem ouvindo falar a respeito da Era de Aquário. Provavelmente, escutou opiniões que, a partir desta Era, seremos mais evoluídos, que a humanidade entrará em uma nova fase, que acabarão todos os problemas que nos assolam. Seria isto verdade? Além disso, quando, afinal, começaria a tão falada Era de Aquário? Vamos tentar responder a estas duas perguntas através deste artigo.

Antes, é necessário entender o que é uma ‘era’. O pólo celeste (extensão imaginária do pólo terrestre) executa um movimento circular, de leste para oeste, que leva 25.794 anos (este número ainda não é um consenso entre os estudiosos) para voltar ao ponto de onde saiu. À medida que vai descrevendo este movimento, há um deslocamento em relação à constelação que marca o equinócio de primavera no Hemisfério Norte. Assim, há cerca de 2 mil anos, era a constelação de Áries que inaugurava o equinócio de primavera. Agora é Peixes que está lá. Breve, será Aquário (note que o zodíaco é percorrido de trás para a frente). Astronomicamente, portanto, a primavera no Hemisfério Norte está se iniciando com a constelação de Peixes, embora astrologicamente o signo que represente a primavera continue a ser Áries.

Dividindo-se 25.794 anos por doze signos, podemos dizer que cada era astrológica duraria cerca de 2.149 anos. Agora vamos tentar responder à pergunta: a Era de Aquário já começou, e, se não, quanto tempo faltaria para ela começar? A resposta para esta pergunta é controversa. Há estudiosos que dizem que a Era de Aquário já começou, e outros acreditam que ela se iniciará daqui a cerca de 150 anos. Entretanto, embora haja discussões a respeito de quando a Era de Aquário irá de fato começar, a maioria dos astrólogos crê que estejamos em uma fase de transição entre a Era de Peixes e a de Aquário, ou seja, que ainda estejamos vivemos de acordo com todos os padrões da Era de Peixes, mas já mesclados com os desafios da próxima Era.

É necessário entender um pouco o que é cada Era para que possamos falar da do que significa esta transição, e para onde estamos indo. Cada Era costuma ter símbolos que atingem a máxima importância durante a sua vigência. Assim, por exemplo, durante a Era de Touro (aproximadamente, entre 4000 e 2000 anos antes de Cristo), o touro foi adorado no Egito, representado como o boi Ápis e como o culto ao minotauro (criatura com cabeça de Touro e corpo humano). Na Era seguinte, Áries, o cordeiro surgiu em inúmeras manifestações religiosas (como Amon-Rá, o deus com cabeça de cordeiro, ou o mito do velocino de ouro). E, na Era de Peixes, naturalmente o peixe se tornou o animal sagrado. Cada Era tem também seus ‘avatares’, que seriam figuras históricas que concentrariam todas as características que elas carregam. Moisés, por exemplo, que guiou o povo judeu através do deserto teria sido um avatar da Era de Áries, bem como Cristo teria sido um avatar da Era de Peixes.

Cada Era traz à tona todas as questões do signo que o representa, mas também do signo que se opõe a ele. Assim, por exemplo, a Era de Touro conheceu o represamento (Touro, signo do elemento Terra, relacionado a forma) das águas do Nilo (Escorpião, signo do elemento Água), e sabe-se que este fato teve fundamental importância no desenvolvimento da civilização egípcia. Foi nesta Era que surgiram as religiões ligadas à terra, e que o ser humano começou a se estabelecer, deixando de ser nômade. Conflitos de dominância e poder (típicos do eixo Touro e Escorpião) estiveram presentes durante toda esta Era.

A Era de Áries foi caracterizada por guerras, disputas e pelo surgimento de deuses mais masculinos (Áries é um signo de polaridade masculina), em oposição às deusas que predominavam até então. Nesta época também se desenvolveram a cultura e as artes (Libra, signo oposto a Áries), e surgiu o budismo, uma religião tipicamente libriana, por pregar o ‘caminho do meio’.

A Era de Peixes desloca a ação do Oriente para a Europa. O Cristianismo nasce junto com a Era de Peixes, e grande parte dos fatos estão relacionados com ele: desde a perseguição dos primeiros cristãos até o momento em que a Igreja Católica angaria um poder incalculável. Durante a Idade Média, a Igreja controla toda e qualquer forma de conhecimento, e seus preceitos exercem uma inflexível influência sobre as pessoas. É o auge da força da crença (Peixes), em que a ameaça não é tomar algo real da pessoa ou exercer outra forma de punição, e sim, condená-la a queimar eternamente no fogo do inferno (ativando a natureza impressionável inerente à Peixes). Porém, são os interesses mundanos (reflexos de Virgem, signo da Terra, de natureza material) que movem a venda de perdões (as chamadas ‘indulgências’) e outras benesses celestiais.

A Era de Peixes também conhece as cruzadas religiosas, as ‘guerras santas’, e, igualmente, o trabalho dos jesuítas na difusão da sua religião. Ela é marcada por por um intenso fervor religioso. A filosofia da Era de Peixes (ainda que muitas vezes aplicada de maneira inteiramente distorcida) é a necessidade de redenção, salvação, superação da matéria e devoção a um ideal. O signo de Virgem, oposto a Peixes, também se manifesta nesta Era, quando traz o desenvolvimento da ciência, bem como os subprodutos disso, como o racionalismo excessivo, o ceticismo e o descarte de qualquer coisa que não possa ser comprovada e classificada nos moldes conhecidos. Virgem é também o signo ligado ao corpo, ao orgânico, ao animal, ao vegetal, e nunca a Terra, como um grande organismo, é tão ameaçada, ao mesmo tempo em que nunca o ser humano vai tão longe em sua capacidade de desvendar meticulosamente (Virgem) como cada parte do mundo funciona. Virgem é também o signo da manipulação e intervenção, e a Era de Peixes traz uma possibilidade sem precedentes de modificação do ambiente físico. De muitas maneiras, utilizamos mal esta possibilidade, dizimando espécies animais e vegetais, poluindo o planeta, e também criando um estilo de vida desvinculado de ritmos naturais, em que o endeusamento do trabalho (um dos temas de Virgem) e da vida produtiva em excessivo (gerando doenças físicas e psicológicas). Por outro lado, desenvolvemos remédios e soluções inovadores. Criamos inventos que nos abriram possibilidades. Hoje nós temos inúmeros confortos e facilidades graças ao interesse virginiano por soluções práticas.

A era Peixes-Virgem contém uma profunda necessidade de significado, mesmo que, em muitos momentos, isto fique obliterado pela manipulação religiosa (Peixes) ou pelo materialismo (Virgem). Vivemos, no final da Era de Peixes, o chamado para a Era de Aquário. O desenvolvimento científico se acelera. Começam a surgir religiões e sistemas de crença mais baseados na força da mente e na crença de que também podemos ser deuses (um modo aquariano de pensar). Há um forte desejo por resolvermos nossas diferenças e sermos mais tolerantes e abertos, e por nos libertarmos de velhos condicionamentos que nos acompanham há milênios. Por outro lado, pensadores começam a imaginar um futuro feito por uma racionalidade tão fria que poderia simbolizar a ‘sombra’ de Aquário. Um mundo em que um sistema social fosse tão rigidamente organizado em prol do conjunto que chips fossem implantados no cérebro das pessoas, anulando suas vontades individuais e criatividade (as quais são simbolizadas pelo signo de Leão, oposto a Aquário). Um mundo com tanto poder de intervenção que praticamente poderíamos ‘fabricar’ um ser humano ao nosso gosto (com todos os perigos que isto embute). Um mundo em que a tecnologia (Aquário) fosse tão dominante que isto pudesse abrir espaço para terríveis formas de controle e centralização (reflexo de Leão), com a sufocação da liberdade (uma das necessidades aquarianas mais fortes).

Na realidade, em todas as Eras houve dificuldade em se equilibrar os dois signos envolvidos. A humanidade passou boa parte da Era de Peixes tendo sua capacidade de análise e discernimento (simbolizada por Virgem) bloqueada por crenças impostas de cima para baixo. Quando, a partir do século XIX, o espírito científico começou a se desenvolver, daí foi Virgem que assumiu a supremacia. Descartou-se tudo o que não se podia explicar e iniciou-se um período de excessiva racionalidade e fragmentação, que resultou no surgimento em massa de doenças emocionais decorrentes da falta de conexão com algo maior (por que você acha que tantas pessoas se drogam no mundo?).

A Era de Aquário não é, portanto, uma Era que automaticamente vai nos conduzir a fraternidade, a um entendimento extraordinário de quem somos e do que o mundo é, a uma nova forma de organização, a uma descoberta sem precedentes de nosso poder mental e a um uso adequado dele. E por que não? Porque Aquário não é um signo melhor do que Peixes, assim como Peixes não é melhor do que Áries, assim como nenhum signo é melhor do que outro. Em cada Era, nós temos escolhas a fazer. A tecnologia, principal promessa da Era de Aquário, tanto pode nos levar a uma separação do nosso lado instintivo, tornando tudo excessivamente lógico e frio, como pode ser tão aperfeiçoada que nos leve a sanar os problemas que até agora criamos com o uso dela. A penetrante mente aquariana tanto pode nos levar a finalmente rompermos com antigos comportamentos danosos quanto nos trazer agitação, alienação e rebelião, sintomas já presentes atualmente. A Era de Aquário será, sem dúvida, caracterizada por uma grande mudança em relação às outras Eras, porque isto faz parte do símbolo de Aquário. Mas isto nos levará a um mundo realmente melhor? Afinal, quem tem razão: os intelectuais que prevêem um mundo frio, excessivamente racional e controlado, ou os místicos que falam em uma era de amor?

O potencial da Era de Aquário seria para que nos víssemos como uma só raça (já que até agora nosso passatempo foi nos aniquilarmos mutuamente), e, a partir disso, nos uníssemos, sendo capazes, por esta razão, de avanços inimagináveis, e de criarmos um novo sistema de vida, que rompesse integralmente com o que de negativo vivemos até aqui. Uma Era de Aquário realmente avançada também não descartaria que viéssemos a realizar um intercâmbio com outros habitantes de outros planetas, seja através do desenvolvimento de tecnologias revolucionárias, seja porque finalmente estaríamos prontos para isto. Uma Era de Aquário ‘bem feita’ teria de ter presente os atributos positivos de Leão, como a valorização do indivíduo e da criatividade, do coração e do calor, para que a sociedade não se tornasse por demais fria, mecânica e lógica. O bem estar do indivíduo (Leão) teria de ser levado em consideração tanto quanto o bem estar do grupo (Aquário), pois um não pode predominar sobre o outro sem que isto gere desequilíbrios. Só que a Era de Aquário não vai trazer tudo isto ‘de bandeja’. Nós teremos de conquistar esta ‘promessa’ positiva que está embutida nela. Estaremos sendo chamados a escolher tanto quanto fomos em outras Eras. Por exemplo, a Era de Peixes poderia ter sido muito especial em termos de compaixão, abrandamento de nossas características mais destrutivas e agressivas, e não o foi. Ao invés disso, apareceu o lado negativo de Peixes, como a cegueira, a incompreensão e a histeria (as Santas Inquisições, por exemplo).

Você talvez se pergunte o que pode fazer, como indivíduo, para que possamos realmente começar uma nova Era, um novo tempo, transpondo para o coletivo o potencial que já existe em indivíduos mais evoluídos, mas que nunca existiu em escala maior. Simplesmente desenvolva o lado positivo de Aquário. Olhe mais para o coletivo. Interesse-se mais por ele. Não veja a sua vida como limitada apenas a sua casa e às pessoas próximas. Enquanto houver pessoas miseráveis e escravizadas no mundo mesmo o mais lindo recanto com a maior harmonia poderá ser atingido. Aquário quer dizer que todos somos um povo só. A hora em que nos virmos como o povo da Terra, que é por ela responsável, aí sim estaremos entrando em uma nova Era. Sem o desenvolvimento disso, a Era de Aquário será como todas as outras, até que resolvamos mudar. A escolha será de cada um de nós.

~~

É esse o artigo. O que vocês acham? Estamos na Era de Aquário? Iremos presenciar a Era de Aquário? Será que ela será liderada por um Anticristo? E, por que uma Era em que se pressupõe tanta igualdade e bondade ter-se-ia um líder anticristo? eu tenho minhas dúvidas... E não são poucas!! xDD!!

~*~

Música:

"Aquarius" - do musical Hair.

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Já não sei dizer se ainda sei sentir..."

¹"Me sinto tão só, e dizem que a solidão até que me cai bem..."

Começo a conhecer-me. Não existo. (Álvaro de Campos)

Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato.

~~

Quando olho para mim não me percebo.
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair
Das próprias sensações que eu recebo.

O ar que respiro, este licor que bebo,
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.

Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei

Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente.

(Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa).

~~

Eu preciso voltar a sentir. A ver na natureza poesia. A ver nas pessoas as coisas boas, não só as más. Essa minha critica excessiva e atino por objetividade e verdade estão me tornando insensível e alguém totalmente voltado para o pensamento tecnicista, positivista e científico - o que eu combato e refuto ferozmente. Mal vivi e já digo que estou morrendo. Nunca vivi um amor e digo que ele não existe baseando-me nas Ciências (nas Ciências, meu Deus, nas Ciências!...).
Preciso reaprender a amar. Reaprender a ver a todos como seres humanos, e não meramente animais racionais que estão vivos para reproduzir-se somente.
Eu preciso reaprender que a vida vale a pena, que os sentimentos são reais, que o amor existe... Mas é tão difícil se acreditar em algo que você nunca vivenciou... É tão difícil se sentir numa ilha em sua própria casa. É tão difícil você tentar mostrar seus sentimentos.
E é cada vez mais difícil não chorar.
~*~
Música:
¹"Maurício" - Legião Urbana
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"Abandonai toda esperança, vós que aqui entrais!"

Não. Eu não li "A Divina Comédia" de Dante Alighieri. Mas um dia vou ler. Só coloquei a frase pra mostrar que esse é um texto revoltado (eu ando meio 'revolts'... xD!)
Eu simplesmente percebi que tudo é mentira.
Amor - uma mentira. Algo que inventamos e que os poetas tanto veicularam - e veiculam - pra que nós, seres humanos, não nos conformemos com uma coisa simples e clara da nossa pérfida existênica: nós SOMOS ANIMAIS. Com desejos, vontades, perversões, maldade, bondade, ignorância, intolerância e estupidez como qualquer outro animal.
Verdade - mentira, ou melhor, relativa. O que é verdade pra um não é pra outro.
Vida - mentira no sentido de que seja algo muuito bonito e importante. Desde que o mundo é mundo que existe vida. E não só a animal, a vegetal também. Virou banal exaltar a vida.
Bondade - mentira. Jogo de interesses, seria melhor dizer. É claro que algumas pessoas realmente agem com bondade, mas sempre há um interesse: que ela seja bem tratada, que receba o amor da pessoa que está ajudando.
É tudo uma vontade capitalista de ganhar dinheiro um em cima do outro, e os poucos que tentam realmente ajudar estão por aí sofrendo à farta...
Como diz Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, em "Lisbon Revisited": "Não me venham com conclusões!/A única conclusão é morrer."
É tudo uma mentira e uma articulação tão grande pra fazer com que uns explorem os outros que me dá nojo. E até o fato de estar escrevendo isso me dá nojo, porque mostra que eu tenho condições pra fazer isso enquanto milhões morrem de fome. É tudo muito desgraçado. A redação que nos mandam escrever para resolver um problema é na verdade inútil, porque, como já diz um amigo meu, as pessoas vão falar pra você "isso, muito bem, você escreveu muito bem sobre como resolver o problema da pedofilia, parabéns!". Se a resolução é tão genial, por que não tirá-la do papel?! A redação é genial e fica por isso mesmo!
Lemos tanto, discutimos tanto, aprendemos tanto. Somos todos uns sofistas, isso sim! "Parabéns, nossa, que raciocínio ótimo sobre a pobreza nos países africanos e como resolvê-la...". Cadê a ação, merda?! Discutir vai levar algo à frente?! EU ESCREVER ESSA MERDA TODA VAI MUDAR ALGUMA COISA?!?!?!?! NINGUÉM LÊ ESSA MERDA DE BLOG!!! POR QUE EU INSISTO NISSO?! Eu imploro pras pessoas lerem esse blog!! Que pessoa mais escrota que eu sou por fazer isso, meu... Tanta gente passando frio, sede e fome, e eu aqui falando BABOSEIRAS que NINGUÉM VAI LER!
Essa inércia me cansa. Não vejo a hora de poder tentar fazer alguma coisa pra mudar isso. E é bem capaz que eu não consiga - ou não tente.
Desgraça de vida. Desgraça de humanidade. Nós é que somos o vírus do mundo. "Quanto mais eu conheço os seres humanos, mais eu amo meu cachorro". É bem por aí.
"Não me venham com conclusões!/A única conclusão é morrer."
~*~
Música:
"One" - versão do Glee.

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Revival

Balada (Florbela Espanca)

Amei-te muito, e eu creio que me quiseste
Também por um instante nesse dia
Em que tão docemente me disseste
Que amavas 'ma mulher que o não sabia.

Amei-te muito, muito! Tão risonho
Aquele dia foi, aquela tarde!...
E morreu como morre todo o sonho
Deixando atrás de si só a saudade!...

E na taça do amor, a ambrosia
Da quimera bebi aquele dia
A tragos bons, profundos, a cantar...
O meu sonho morreu... Que desgraçada!

......................................
E como o rei de Thule da balada
Deitei também minha taça ao mar...

~~

Trintade (Álvares de Azevedo)

A vida é uma planta misteriosa
Cheia d'espinhos, negra de amarguras,
Onde só abrem duas flores puras
Poesia e amor...

[...]

A poesia é a luz da mocidade,
O amor é o poema dos sentidos,
A febre dos momentos não dormidos
E o sonhar da ventura...

Voltai, sonhos de amor e de saudade!
Quero ainda sentir arder-me o sangue,
Os olhos turvos, o meu peito langue...
E morrer de ternura!

~~

-->
Bem, o primeiro poema fala do que eu senti há pouco tempo, e eu falei sobre isso numa postagem antiga (tem um link nos marcadores com o nome da postagem)... É impressionante como a Florbela, às vezes, parece escrever sobre os meus sentimentos!

Eu tirei uma parte do segundo poema, do Álvares de Azevedo, porque não fala sobre mim (fala sobre o amor a uma mulher e eu não amo mulheres.. xDD). Mas é um poema muito bonito, principalmente a última estrofe, onde ele pede que volte a amar. Acho que é o que eu preciso... Voltar a amar, sentir uma emoção forte, mas uma emoção forte e boa, que seja sincera e que não me machuque... Acho que nunca vou encontrar isso, porque como diz a música "Canto de Ossanha", de Vinicius de Moraes, "Pergunte pro seu orixá: amor só é bom se doer"...
~*~
Música:
"Canto de Ossanha" - Manacá.

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

A lei que rege a minha vida...



Às vezes, eu me vejo em situações absurdas que, aparentemente ou realmente, acontecem do nada, como que espontaneamente. Devido a isso, eu encontrei uma lei, que não é propriamente uma lei, é mais uma especulação, que rege a minha vida.
Aí vão algumas das asserções dessa Lei de Murphy:

As [...] Leis de Murphy

1. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
2. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
3. Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
4. Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
5. Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que causar mais prejuízo.
6. Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las, uma quinta surgirá do nada.
7. Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para: a) interpretá-lo mal. b) falsificá-lo. c) dizer que já o tinha previsto em seu último relatório.
8. Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.
9. Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.
10. Toda vez que se menciona alguma coisa: se é bom, acaba; se é ruim, acontece.
12. As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho.
13. Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você jogar fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
14. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
15. Quando te ligam: a) se você tem caneta, não tem papel. b) se tem papel não tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga.
16. A Natureza está sempre a favor da falha.
17. Entre dois acontecimentos prováveis, sempre acontece um improvável.
18. Quase tudo é mais fácil de enfiar do que de tirar.
19. Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada.
20. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda provocará mais destruição do que se deixássemos o objeto cair naturalmente.
22. Por mais bem feito que seja o seu trabalho, o patrão sempre achará onde criticá-lo.
23. Nenhum patrão mantém um empregado que está certo o tempo todo.
24. Toda solução cria novos problemas.
25. Quando político fala em corrupção, os verbos são sempre usados no passado.
26. Você nunca vai pegar engarrafamento ou sinal fechado se saiu cedo demais para algum lugar.
27. Os assuntos mais simples são aqueles dos quais você não entende nada.
28. Dois monólogos não fazem um diálogo.
30. Ninguém ficará batendo na sua porta, ou telefonando para você, se não houver trabalho algum a ser feito.
31. O trabalho mais chato é também o que menos paga.
32. Errar é humano. Perdoar não é a política da empresa.
34. A informação que obriga a uma mudança radical no projeto sempre chega ao projetista depois do trabalho terminado, executado e funcionando maravilhosamente (também conhecida como síndrome do: "Porra! Mas só agora!!!").

36. Inteligência tem limite. Burrice não.
37. Seis fases de um projeto: Entusiasmo; Desilusão; Pânico; Busca dos culpados; Punição dos inocentes; Glória aos não participantes.
38. Conversas sérias, que são necessárias, só acontecem quando você está com pressa.
41. O orçamento necessário é sempre o dobro do previsto. O tempo necessário é o triplo.
42. As variáveis variam menos que as constantes.
43. Pais que te amam não te deixam fazer nada. Pais liberais, não estão nem ai para você.
44. Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você depender da entrega.
46. Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução simples e óbvia, claramente visível a qualquer outro idiota.
48. Nenhuma bola vai parar em um vaso que você odeia.
49. Só quando um programa já está sendo usado há seis meses, é que se descobre um erro fundamental.
50. Crianças nunca ficam quietas para tirar fotos, e ficam absolutamente imóveis diante de uma câmera filmadora.
51. Nenhuma criança limpa quer colo.
52. A ferramenta quando cai no chão sempre rola para o canto mais inacessível do aposento. A caminho do canto, a ferramenta acerta primeiro o seu dedão.
54. O vírus que seu computador pegou, só ataca os arquivos que não tem cópia.
55. O número de exceções sempre ultrapassa o numero de regras. E há sempre exceções às exceções já estabelecidas.
56. Seja qual for o defeito do seu computador, ele vai desaparecer na frente de um técnico, retornando assim que ele se retirar.
58. Se o curso que você desejava fazer só tem n vagas, pode ter certeza de que você será o candidato n + 1 a tentar se matricular.
59. Oitenta por cento do exame final que você prestará, será baseado na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu.
60. Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele.
61. A citação mais valiosa para a sua redação será aquela em que você não consegue lembrar o nome do autor.
62. Caras legais são feios. Caras bonitos não são legais. Caras bonitos e legais são gays.
63. A maioria dos trabalhos manuais exigem três mãos para serem executados.
64. As porcas que sobraram de um trabalho nunca se encaixam nos parafusos que também sobraram.
65. Quanto mais cuidadosamente você planejar um trabalho, maior será sua confusão mental quando algo der errado.
66. Tudo é possível. Apenas não muito provável.
69. O dia de hoje foi realmente necessário?
70. A luz no fim do túnel, é o trem vindo na sua direção.
72. Se está escrito "Tamanho Único", é porque não serve em ninguém.
73. Se o sapato serve, é feio!
74. Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do sábado.
75. Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
77. A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
78. A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
79. Confiança é aquele sentimento que você tem antes de compreender a situação.
80. A fila do lado sempre anda mais rápido.
81. Nada é tão ruim que não possa piorar.
82. O material é danificado segundo a proporção direta do seu valor.
83. Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
84. No ciclismo, não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.
85. Por mais tomadas que se tenham em casa, os móveis estão sempre na frente.
86. Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda, e o que não sai.
87. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
89. Por que será que números errados nunca estão ocupados?
91. Se você não está confuso, não está prestando atenção.
92. Na guerra, o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado, e quando você não está.
93. Tudo que começa bem, termina mal. Tudo que começa mal, termina pior.
94. Amigos vêm e se vão, inimigos se acumulam.
96. Você só precisará de um documento quando, espontaneamente, ele se mover do lugar que você o deixou para o lugar onde você não irá encontrá-lo.
97. As crianças são incríveis. Em geral, elas repetem palavra por palavra aquilo que você não deveria ter dito.
98. Uma maneira de se parar um cavalo de corrida é apostar nele.
99. Toda partícula que voa sempre encontra um olho.

(fonte: Luiz Ferraz Neto) - do site Humor na Ciência

Como vocês puderam ver, eu tirei algumas das asserções. Essas são as que regem a minha vida de alguma forma... Logicamente, há exagero em dizer isso, mas, poxa, eu preciso exagerar de vez em quando para não exagerar sempre!! xDD!
~*~
Música:
"A História de Lily Braun" - do Chico Buarque, na interpretação de Maria Gadú.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Rompante de ódio profundo


Ando muito nervosa ultimamente. Impaciente. Intolerante. Cheguei até a gritar no intervalo das aulas algum tempo atrás. Mas eu tive certa razão: estava um pandemônio a sala...
Mas fato é que estou muito nervosa. Qualquer coisa ruim que acontece, ou que eu vejo acontecer, me irrita de uma forma que eu tenho que sair de perto da pessoa para não voar no pescoço e conferir-lhe mais e mais socos até ver seu maxilar sair e o sangue jorrar.
É uma imagem grotesca, eu sei. Mas é o que eu senti hoje.
Injustiças me irritam de um tanto que é por isso mesmo que eu não posso ser advogada. As pessoas me falam: "Mas você argumenta bem... tem o que falar, o que defender...". Cara, se eu fosse advogada, eu iria sair na porrada com o promotor e com o juiz! Pelo menos nessa condição que eu estou ultimamente, sim...
Não sei se é porque há um inferno astral na minha vida agora, que tem nome, mas é anti-ético citar, e por isso eu ando muuito intolerante...
Mas é bom estar assim. Eu estou com coragem pro que der e vier. Se precisar brigar pelos meus ideais, eu vou.
A raiva e ódio me deixam (ou estão me deixando) muuito corajosa. Tanto é que, se eu não tivesse nada a perder, eu teria COM CERTEZA socado a cara daquela hipócrita de hoje cedo.
:)
Simpática, não?!
~*~
Música:
"Ódio" - Luxúria
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Duras, cavernosas fragas...

Sobre estas duras, cavernosas fragas

Sobre estas duras, cavernosas fragas
Que o marinho furor vai carcomendo,
Me estão negras paixões n'alma fervendo
Como fervem no pego as crespas vagas,

Razão feroz, o coração me indagas,
De meus erros a sombra esclarecendo,
E vás nele (ai de mim!) palpando e vendo
De agudas ânsias, venenosas chagas

Cego a meus males, surdo a teu reclamo,
mil objetos de horror co'a ideia eu corro,
Solto gemidos, lágrimas derramo.

Razão, de que me serve teu socorro?
Mandas-me não amar, eu ardo, eu amo;
Dizes-me que sossegue, eu peno, eu morro.
Manoel Maria Barbosa du Bocage.

~*~
Música:
"Desejado" - Manacá
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sentimentos


Tudo fica tão estranho quando se trata de sentimentos. É tudo tão vago. É difícil demonstrar, é difícil querer mostrar, e, ainda mais, é difícil não querer mostrar.
É igualmente difícil, por exemplo, tentar ser objetivo em todas as questões, em tudo na sua vida. Acredito que eu siga, na maioria das vezes, o meu coração, pois eu não lido bem com emoções. É fácil me tirar do sério, e ainda mais, me deixar feliz.
Os sentimentos têm essa força sobre mim que eu não sei explicar. Acho que isso irrita as pessoas. Não queria ser assim...
Ao mesmo tempo, eu sou muito realista, ou, digamos, pessimista mesmo: considero o lado ruim antes de fantasiar qualquer coisa.
Ultimamente eu tenho deixado meu coração mandar demais... Seria isso uma afronta à razão? Eu deveria deixar de dar corda aos meus sentimentos e me tornar alguém um algo que... frio?
Aí vai um texto que muito gostei sobre esse assunto. Espero que gostem:

Quem disse que o sentimento é kitsch?

Todas as cartas de amor são ridículas, já advertiu poeticamente Fernando Pessoa na voz do seu heterônimo Álvaro de Campos. Não só as cartas de amor, ele acrescentou, mas também "os sentimentos esdrúxulos".

Na verdade, por pudor crítico, a gente tende a achar ridículos todos os sentimentos, ou todas as cartas e confissões sentimentais, esquecendo-se de que, como disse Pessoa no mesmo poema, "só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas".

Em matéria de emoções, o medo de ser ridículo nos faz mais ridículos. Impomos tantas restrições ao que vem do coração que somos capazes de exibir idéias pobres com o maior desplante, mas temos vergonha de demonstrar até os melhores sentimentos, ainda mais agora que os ventos pós-modernos propõem a razão cética e a lógica cínica como visão de mundo, confundindo tudo com pieguice, fraqueza ou capitulação sentimental.

Isso fica claro em certas situações críticas, na solidão noturna de um corredor de hospital, diante de riscos impensáveis, em face da doença de um filho. Nesses momentos, a alma cheia de cuidados e desassossegos se abre para o despudor sentimental, para a onda de solidariedade com a qual amigos, ah, os amigos, banham a nossa angústia.

Aí o que vale não é a linguagem convencional, incapaz de descrever a experiência, mas as formas emocionais de comunicação. Não importam os significantes mas os significados, os gestos gratuitos, aparentemente sem utilidade, uma palavra apenas, às vezes nem isso, um toque, um bilhete, um aperto de mão, um abraço mudo, um olhar úmido, um símbolo - nada de novo, de original, mas quanto conforto!

Costuma-se exaltar a cabeça como fonte da razão e denunciar o coração como sede da insensatez, como músculo incapaz de ter autocrítica e de ser original. Que seja assim. E daí? Nada pior do que uma idéia feita, mas nada melhor do que um sentimento usado. A cabeça pode gostar de novidade, mas o coração adora repetir o já provado. Se as idéias vivem da originalidade, os sentimentos gostam da redundância. Não é por acaso que o prazer procura a repetição.

As teorias da comunicação ensinam que só há informação quando há originalidade, ou seja, quanto menor for a redundância de uma mensagem, maior será a sua taxa de informação. Se você comunica a uma pessoa o que ela já sabe, a quantidade de informação é zero.

Não há dúvida de que isso funciona para a informação semântica. Ninguém lê jornal de ontem, nem vai atrás do já visto. Quando se muda de campo, porém, e se entra no terreno da mensagem sentimental, lírica ou emocional, parece ocorrer o contrário: o amor, a amizade e o afeto são recorrentes, insistentes, precisam, pedem confirmação.

Talvez por isso a gente não se canse de revisitar a poesia, a mais lírica das expressões. A redundância não diminui a beleza nem o teor poético de um poema. Nada mais prazeroso do que repetir versos de cor. Houve uma época em que nós, adolescentes, declamávamos poemas como hoje se recitam letras de rap. Revidava-se Drummond com Bandeira; a um Lorca se respondia com um Pessoa; cultivava-se João Cabral de Melo Neto e havia sempre um Vinicius para acalentar uma cantada.

A poesia serve para disfarçar o pudor e serve também para exprirmir o indizível - aqueles estados de intensidade emocional que exigem formas requintadas e duradouras de expressão. Em certas horas, o melhor remédio são versos esparsos de esquecidos poemas. Eles vêm ao acaso, trazidos pela memória involuntária. "O sol tão claro lá fora e em minhalma anoitecendo'', de Bandeira, ou "Esta manhã tem a tristeza de um crepúsculo", também dele. "Há um amargo de boca na minha alma", de Pessoa. "Apagada e vil tristeza", de Camões, e assim por diante, como se fosse uma antologia do coração.

Em A insustentável leveza do ser, o best-seller que todo mundo leu nos anos 80, Kundera escreveu várias páginas sobre o perigo da manipulação de sentimentos pelo poder que em geral leva ao kitsch político, ou seja, à contravenção, ao engodo na política. É preciso cuidado porque o fenômeno ronda todas as formas de expressão do homem e está sempre à espreita das realizações artísticas.

Tudo bem, todo cuidado é pouco, não se faz arte com bons sentimentos - o kitsch é o mau gosto estético. Mas quem disse que a vida é uma obra de arte? Quem disse que o sentimento é kitsch?

(crônica publicada no Jornal do Brasil, em 12/8/95. Zuenir Ventura. "Crônicas de fim de século".)

~*~

Música:

"Samba para Dom Casmurro" - Manacá & Michel Melamed

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Olá, sou eu...?



Eu estou com essa música na cabeça, e eu preciso postá-la aqui, porque a versão do Glee é muuito melhor que a original (desculpa ae Lionel Richie... xDD), e a letra é linda!
É indescritível... Só escutem-na e leiam a tradução enquanto escutam e vão me entender....

Hello | Olá

I've been alone with you inside my mind | Estive sozinho com você em minha mente
And in my dreams I've kissed your lips a thousand times | E nos meus sonhos te beijei umas mil vezes
I sometimes see you pass outside my door | Às vezes eu vejo você passar pela minha porta
Hello, is it me you're looking for? | Olá, sou eu quem você procura?

I can see it in your eyes | Posso ver isso nos seus olhos
I can see it in your smile | Posso ver isso no seu sorriso
You're all I've ever wanted, (and) my arms are open wide | Você é tudo o que eu sempre quis, (e) meus braços estão bem abertos
'Cause you know just what to say| Porque você sabe exatamente o que dizer
And you know just what to do | E sabe exatamente o que fazer
And I want to tell you so much, I love you... | E eu quero tanto te dizer, eu te amo...

I long to see the sunlight in your hair | Eu desejo ver a luz do sol no seu cabelo
And tell you time and time again how much I care | E te dizer diversas vezes o quanto eu me importo
Sometimes I feel my heart will overflow | Às vezes eu acho que meu coração vai transbordar
Hello, I've just got to let you know | Olá, eu tenho que fazer com que você saiba

'Cause I wonder where you are | Porque eu me pergunto onde você está
And I wonder what you do | E me pergunto o que você faz
Are you somewhere feeling lonely, or is someone loving you? | Você está em algum lugar sentindo-se sozinho, ou alguém está te amando?
Tell me how to win your heart | Diga-me como ganhar seu coração
For I haven't got a clue | Porque eu não tenho nenhuma pista
But let me start by saying: I love you... | Mas deixe que eu comece dizendo: eu te amo...

Hello, is it me you're looking for? | Olá, sou eu quem você procura?
'Cause I wonder where you are | Porque eu me pergunto onde você está
And I wonder what you do | E me pergunto o que você faz
Are you somewhere feeling lonely or is someone loving you? | Você está em algum lugar sentindo-se sozinha, ou alguém está te amando?
Tell me how to win your heart | Diga-me como ganhar seu coração
For I haven't got a clue | Porque eu não tenho nenhuma pista
But let me start by saying... I love you | Mas deixe que eu comece dizendo... eu te amo


Ahhhhh... não é linda, gente? O melhor é ver a cena do episódio... muito lindaa!! Assistam, o link está no título da música!

;*

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O 4º lugar na UEM é MEU!


Nossa, não sei como explicar o que é sentir que você fez algo certo pela primeira vez na vida!!! É muuito bom! Você não se sente um inútil como sempre se sentiu, sabe que pode ser útil em algo, nem que seja pra passar numa provaa!!! E o melhor é saber que você mereceu isso! Que você trabalhou por isso!
Bom, é o primeiro vestibular que eu prestei. Nunca tinha feito nem treineiro. E eu prestei pra um curso que eu quero muuito fazer (História), e é um uma Universidade estadual! Até que teve pouca concorrência, mas eu não esperava um quarto lugar. Estava esperando um 15º, 20º, algo assim... xDD! Achei que tinha ido muuito mal (e fui...), e até achei estranho ter passado! xDD!
Surpresa total! xDD!! Não consigo explicar isso que eu estou sentindo... É como se todas as injustiças não tivessem sido ignoradas, entende? E agora eu estou recebendo reconhecimento... É magnífico isso!

Até que enfim eu estou postando sobre algo bom, não é?! O que passar num vestibular não faz na vida de quem está no 3º ano do Ensino Médio, hein?
Bom, aí vai o texto de uma comunidade do Orkut, chamada: "Quando eu passar no vestibular". Eu achei esse texto muito legal, e, claro que exageradamente, reflete um pouco do que eu estou sentindo. É uma vontade de sair gritando pros quatro cantos que EU TIREI A VAGA DE UM PARANAENSE! xDD!!
:
"Ah... Quando eu passar no vestibular... Eu vou chegar em casa, quebrar a TV e gritar "NINGUÉM RECLAMA, QUEM MANDA AQUI SOU EU!" Eu vou sair pelo Nordeste viajando por todas as praias e surfando até em poça de lama. Eu vou pagar uma babá pra me dar comida na boca e trazer pinico preu num ter que sair da rede. Eu vou aprender Alemão, Japonês e Inglês. Eu vou tocar violão, baixo, bateria e gaita. Eu vou dormir tarde e acordar tarde, dormir cedo e acordar tarde, não dormir e passar três dias acordado. Eu vou beber dois barris de chopp, três garrafas de vinho, 1 grade de cerveja e 2 litros do uísque mais caro do super-mercado. Eu vou fazer uma camisa com letras garrafais "EU SOU FODA" e usá-la quando for mandar cada um que disse que eu não passaria "tomar no cú"! Eu vou chegar pro primeiro policial que encontrar na rua e mandá-lo pruma porra, e se ele achar ruim eu digo logo: "Você sabe com quem você tá falando? EU PASSEI NO VESTIBULAR!" Ah, quando eu passar no vestibular..."

É mais ou menos assim que eu me sinto! Háháhá!!!
~*~
Música:
"Burn it to the ground" - Nickelback
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